top of page
11.jpg

dança, mercadoria!

Rio de Janeiro, 2020

Uma dança com 12 artistas da cena, uma cooperativa de catadoras de lixo, uma empresa de compostagem, um centro cultural e um aterro sanitário.

​Ao longo de sete dias, 12 artistas da cena juntaram seus próprios lixos em casa. Sem jogar fora. No oitavo dia, nos encontramos na rua, em frente ao Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, no centro do Rio de Janeiro, e passamos a tarde compondo e contando histórias com lixo. No fim do dia, separamos os lixos entre compostáveis; recicláveis; e não compostáveis nem recicláveis.
 

Nas semanas seguintes, os compostáveis foram levados para o pátio do Ciclo Orgânico, em Duque de Caxias, empresa familiar que composta lixo orgânico residencial ​no Rio. A parte reciclável foi encaminhada à Coopfuturo, cooperativa de catadoras de lixo que opera a 1ª Central de Triagem do Programa de Coleta Seletiva do Rio de Janeiro, em Irajá. O resto, parte nem compostável nem reciclável do lixo, foi entregue pessoalmente no aterro sanitário gerido pela empresa Ciclus Ambiental​,​ em Seropédica, destino de mais de 90% do lixo produzido pelo município do Rio.

concepção e direção artística Ricardo Cabral

colaboração Adriana Schneider, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Carolina Calcavecchia, Chris Igreja, Ciclo Orgânico, Coopfuturo, Dani Câmara, Dani Lima, Dieymes Pechincha, Eloisa Brantes, Gabriela Lírio, Jonathan Fontella, Marcéli Torquato, Mayara Liriano, Raissa Vidal e Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ
orientação da pesquisa Eleonora Fabião

fotografias Carolina Calcavecchia, Chris Igreja e Ricardo Cabral

bottom of page